sexta-feira, 19 de março de 2010

ILUMINANDO O CÉREBRO

Em 1937 o grande neurocientista sir Charles Scott Sherrington da University of Oxford, expôs o que viria a se tornar uma descrição clássica do cérebro em funcionamento. Ele imaginou pontos de luz sinalizando a atividade das células nervosas e suas conexões. Segundo ele, durante o sono profundo somente umas poucas partes remotas do cérebro brilhariam, dando ao órgão a aparência de um céu de noite estrelada. Mas ao despertar, “é como se a Via Láctea iniciasse uma verdadeira dança cósmica”, ele pondera. “Rapidamente a massa encefálica se transforma num tear encantado, onde milhões de agulhas cintilantes tecem um padrão dissolúvel –, mas nunca durável; uma verdadeira harmonia de padrões secundários alternantes.”

Embora Sherrington certamente não tenha percebido à época, sua metáfora poética abrigava um conceito científico importante, ou seja, revelava o funcionamento interno do cérebro através da óptica. A compreensão do modo como os neurônios cooperam para elaborar pensamentos e comportamentos permanece um dos problemas sem solução mais complicados da biologia no sentido amplo, principalmente porque os cientistas em geral não podem ver os circuitos neurais em ação.

Como os computadores, o sistema nervoso funciona a eletricidade; os neurônios codificam informações em sinais elétricos, ou em potenciais de ação. Esses impulsos, com tensões menores que um décimo de uma pilha AA, induzem uma célula nervosa a liberar moléculas neurotransmissoras que então ativam ou inibem células conectadas num circuito.

Todas as células de uma pessoa contêm os mesmos genes, e o que distingue duas células entre si são as diferentes combinações de genes, ativados e desativados, em cada uma delas.

Recentemente pesquisadores listaram outras proteínas fotossensíveis, como a melanopsina, encontradas em células especializadas da retina que ajudam a sincronizar o ciclo circadiano com a rotação da Terra, como sendo acionadores. E o esforço conjunto de Georg Nagel do Instituto Max Planck de Biofísica em Frankfurt, Karl Deisseroth da Stanford University e Stefan Herlitze da Case Western Reserve University demonstraram que outra proteína, chamada canal-rodopsina 2 – que orienta os movimentos das algasestá apta a esta função. Há também uma variedade de acionadores codificados geneticamente que podem ser controlados via substâncias fotossensíveis sintetizadas por nós e por Isacoff e seus colegas da U. C. Berkeley, Richard H. Kramer e Dirk Trauner.

Descobrimos um interruptor genético que está sempre ativo nos dois neurônios de comando, e em nenhum outro – e um outro interruptor que fica ativo em neurônios do padrão gerador, mas não nos neurônios de comando.  Foi como transmitir uma mensagem pelo rádio para uma cidade com 150 mil residências, sendo que um número reduzido delas possuía o sintonizador necessário para decodificar o sinal, que ficou inaudível para as restantes.

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ELETRICIDADE DO CORPO HUMANO


Nossos neurônios estão continuamente passando seus sinais elétricos por todo o cérebro. Essas centelhas espalham-se através da superfície do cérebro como as ondas formadas por urna pedra jogada na água. Se esses sinais elétricos fossem faíscas todo o cérebro cintilaria sem parar, mesmo durante o sono.

Embora muito fracos, os sinais elétricos do cérebro podem ser medidos, mesmo através do crânio e da pele, com o auxílio de um aparelho especial. Para isso colocam-se fios na pele que captam os sinais e os transmitem para o aparelho. Ele, então, registra as correntes elétricas geradas no cérebro em forma de gráfico em uma fita de papel. Esse gráfico é chamado de eletroencefalograma - EEG.

Um EEG mostra que os sinais elétricos não são continuamente produzidos pelo cérebro, mas surgem em erupções curtas e regulares. Isso produz um padrão no EEG como uma série de ondas, chamadas "ondas cerebrais".

As ondas cerebrais mostram que o cérebro está sempre em atividade, mesmo quando estamos dormindo. O cérebro adormecido produz ondas grandes e vagarosas. Quando estamos acordados, mas relaxados, as ondas cerebrais são muito rápidas e menores. Atividades ou pensamentos profundos produzem ondas agudas e denteadas.

Durante as operações cerebrais é possível medir a eletricidade cerebral muito mais precisamente. Os médicos aprenderam a função exata de algumas partes do cérebro medindo a eletricidade produzida em sua superfície quando, por exemplo, um dedo é picado ou uma perna é movida.

As medições têm sido usadas para produzir "mapas" do córtex. As ondas cerebrais mostram que o cérebro está sempre em atividade, mesmo quando estamos dormindo. O cérebro adormecido produz ondas grandes e vagarosas. Quando estamos acordados, mas relaxados, as ondas cerebrais são muito rápidas e menores. Atividades ou pensamentos profundos produzem ondas agudas e denteadas.

Durante as operações cerebrais é possível medir a eletricidade cerebral muito mais precisamente. Os médicos aprenderam a função exata de algumas partes do cérebro medindo a eletricidade produzida em sua superfície quando, por exemplo, um dedo é picado ou uma perna é movida. As medições têm sido usadas para produzir "mapas" do córtex.

A atividade elétrica dos neurônios não tem lugar apenas no cérebro. Os nervos espalham-se pelo corpo todo desde o alto da cabeça até a ponta dos dedos dos pés. São feixes de axônios, ou fibras nervosas, dividindo-se e tomando-se mais finos quanto mais afastados estão do cérebro ou da medula espinhal.

Os corpos das células dos neurônios estão agrupados na massa cinzenta, na superfície do cérebro, na massa cinzenta similar, na parte interna da medula espinhal, e em pequenos nódulos chamados gânglios, perto da coluna vertebra

As mensagens dos órgãos dos sentidos, situados nos olhos, nariz, ouvidos e boca, dos órgãos do tato, espalhados por toda a superfície do corpo, e até mesmo em alguns órgãos internos, chegam ao cérebro através do sistema nervoso. Os neurônios que carregam essas mensagens para o cérebro são chamados neurônios sensoriais. Outros sinais passam do cérebro e da medula espinhal de volta para todo o corpo, sendo carregados pelos chamados neurônios motores.

Os sinais passam ao longo de todo o sistema muito rapidamente, mas não tão depressa quanto em um circuito elétrico normal. Leva um certo tempo para os sinais serem carregados através da sinapse pelas substâncias químicas transmissoras. Por esta razão os axônios dos nervos são imensamente compridos de maneira que a mensagem possa ser levada tão rápido quanto possível, sem ser retardada por sinapses desnecessárias.

É difícil perceber como podem ser complicadas as conexões das células nervosas. Os terminais das ramificações de um axônio não apenas tocam a célula mais próxima mas podem também estar em contato com outras 50.000 células ou mais. Sabemos que as mensagens passam de um neurônio para o seguinte na rede de células e que sinais repetidos geralmente passam pelo mesmo caminho. Se queremos dizer a palavra "cérebro", as instruções para a fala vêm do cérebro e passam ao longo de uma série de caminhos especiais. Se queremos dizer "cérebro" em voz mais baixa ou mais alta os músculos da caixa da voz (laringe) devem ser instruídos para se moverem de maneiras diferentes; então, as mensagens devem passar por caminhos diferentes.

O cérebro pode selecionar diferentes conjuntos de caminhos para obter resultados semelhantes. Por causa dessa habilidade, as pessoas podem, muitas vezes, sobrepujar danos cerebrais, aprendendo a usar partes diferentes do cérebro para duplicar as funções das partes prejudicadas.

Isso é importante para nós, porque, ao contrário de outras células do corpo, as células do cérebro não podem crescer ou regenerar-se depois do nosso nascimento. Células cerebrais estão morrendo a cada minuto, mas temos as remanescentes tomando o seu lugar e geralmente não notamos qualquer efeito prejudicial.
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ELETRICIDADE HUMANA

O corpo humano é composto de 64% de solução salina chamada na medicina de "soro fisiológico" eletrolítica" que em contato com as células nervosas, gera bioeletricidade química.

A cada batida do nosso coração (pulsação) produz-se uma corrente de um ciclo por segundo de um watt de potência elétrica dissipada.

A potência elétrica e a resistência do corpo humano variam de um individuo para outro: dependem da constituição orgânica das células e da condutibilidade do corpo.

Dessa maneira verifica-se que o ser humano é uma máquina elétrica! Somos constituídos dos mesmos elementos do Universo: moléculas, átomos, prótons, nêutrons e elétrons.

Matéria e Energia são a mesma coisa: matéria é a condensação da energia; energia é a desintegração da matéria.

Segundo Einstein, todo corpo em virtude da sua constituição atômica, possui um campo de energia eletro magnética (aura do ser humano), fotografável pela câmara de Kirlian. O sistema nervoso constitui a rede de distribuição elétrica e as células são os semicondutores, funcionando à semelhança dos diodos e transmissores.

A bioeletricidade pode ser detectada através do eletrocardiograma e do eletro-encefalograma. A tensão eletrostática gerada durante as 24 horas do dia pode ser medida por meio de um sensível voltímetro eletrostático.

Para medi-la, o individuo pisa numa placa metálica na qual se liga o eletrodo negativo no voltímetro com a mão segurando firmemente no eletro do positivo. O instrumento deverá acusar leituras que variarão de 5.000 a 20.000 volts eletrostáticos.

A resistência do corpo humano pode ser medida facilmente pelo aparelho chamado "ohmimetro". Conforme foi dito acima, tanto a tensão eletrostática como a resistência do corpo humana varia de individuo para individuo e, assim sendo o instrumento poderá indicar leituras que variam de 500 a 500.000 ohms de resistência à corrente elétrica.

A condutibilidade do corpo humana varia com as características da pele, pele seca alta resistência, pele úmida baixa resistência. Analogamente, como se passa nos isoladores e condutores de eletricidade, o corpo humano acumula eletricidade quando a resistência é alta e descarrega eletricidade com facilidade quando a resistência é baixa. Felizmente a pele seca pode ser tratada com vitaminas adequadas que a medicina conhece.

Os indivíduos que acusavam alta resistência elétrica e alta tensão eletrostática não devem trabalhar com materiais altamente inflamáveis tais como petróleo, álcool, gás liquefeito ou pólvora. Não devem penetrar em salas operatórias de hospitais onde existe atmosfera contendo substancia anestésica a fim de não produzir explosões espontâneas.

Os incêndios e explosões verificados espontaneamente em ambientes contendo substancia altamente inflamáveis são causados pelas faíscas de alta voltagem eletrostática dos indivíduos que não conseguem escoar normalmente, o excesso de carga elétrica acumulada no seu corpo devido à má condutibilidade da sua pele

O excesso deve escoar normalmente através dos cabelos e dos pés da mesma forma como acontece com as descargas elétricas atmosféricas. Quando há excesso de eletricidade acumulada nas nuvens, a tensão elétrica rompendo a resistência do ar descarrega-se para a terra sob a forma de faísca elétrica.

Quando o excesso de carga elétrica é na terra, ela se escoa para a atmosfera através dos picos das montanhas, pontos de mastros, agulhas das torres das igrejas e pelos pontos dos pára-raios, sob a forma de fogo ("Fogo de São Telmo", designação dada pelos marujos do século XVII). Em eletrotécnica chama-se "eflúvio", devido ao poder elétrico das pontas.

Dessa maneira, o planeta mantém o seu equilíbrio elétrico. O ser humano também tem necessidade de manter o equilíbrio elétrico do seu corpo da mesma maneira como faz o planeta. Ambos são regidos pela mesma lei elétrica. O ser humano é também uma estação de rádio, irradiando som e imagem a semelhança da televisão. Tendo a sua fonte de energia própria, ele é capaz de modular através do seu pensamento irradiar simultaneamente, ondas eletromagnéticas contendo sinais de som e imagem.
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